Com temáticas mais específicas, tratam-se de cursos introdutórios com carga de quatro horas. Nesta edição, cada participante poderá se inscrever em dois diferentes minicursos.Na XXXI SEMANENG serão oferecidos 8 opções de minicursos, sendo eles:
Yara Paula de Oliveira Nishiyama e Ellen Silva Lago Vanzela
Curiosidade sobre o tema:
O consumo de frutas e produtos derivados não é apenas um resultado de gosto e preferência pessoal, mas tornou-se uma preocupação de saúde devido ao seu consumo proporcionar comprovados benefícios adicionais à saúde. A demanda por frutas e estes produtos são tendências importantes que vêm delineando estratégias na indústria de alimentos. Neste contexto, é grande o interesse pela prospecção de frutas nativas e exóticas com potencial para consumo in natura e para o processamento que possibilitem o desenvolvimento de produtos inovadores que despertem o interesse do consumidor. Há no Brasil ainda uma grande diversidade de frutas ricas em compostos bioativos, muitas vezes subexploradas.
Sobre como será desenvolvido na SEMANENG:
Neste minicurso serão apresentadas diferentes frutas e frutos que apresentam potencial para esta aplicabilidade pela indústria de alimentos, informações valiosas sobre sua morfologia, composição química e potenciais aplicações serão fornecidas.
Mini currículo das palestrantes:
Yara Paula de Oliveira Nishiyama: Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2013) e mestrado em Engenharia e Ciência de Alimentos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2016). Atualmente é doutoranda e representante discente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos (suplente) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Química e Tecnologia de Produtos Alimentícios, atuando principalmente nos seguintes temas: compostos fenólicos, cromatografia líquida de alta eficiência, frutas e hortaliças, principalmente uvas e derivados.
Ellen Silva Lago Vanzela: Possui Graduação (2004) em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", São José do Rio Preto, SP, Mestrado (2007) em Engenharia e Ciências de Alimentos pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", São José do Rio Preto, e Doutorado (2011) em Engenharia e Ciências de Alimentos pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", São José do Rio Preto, com Estágio no Exterior pela Universidad de Castilla-La Mancha, Ciudad Real, Espanha. Trabalhou durante 18 meses como Professora Adjunta do Departamento de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Viçosa - UFV, Minas Gerais, no Departamento de Tecnologia de Alimentos. Atualmente é Professora (Assistente Doutor II) do Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual Paulista - UNESP, São José do Rio Preto, São Paulo. Líder de Grupo de Pesquisa do Cnpq em "Alimentos com Propriedades Bioativas e Segurança Alimentar e Nutricional" Tem experiência na área de Agroindustrialização e Segurança Alimentar e Nutricional voltado tema de Ciência e Tecnologia de Alimentos, especificamente em química e bioquímica de alimentos de origem vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: enzimas oxidorredutases, desenvolvimento de produtos derivados de frutas e hortaliças utilizando tecnologias sociais. Além de identificação e quantificação de compostos com propriedades bioativas nos produtos desenvolvidos.
Paulo Antonio de Azevedo Barretto
Curiosidade sobre o tema:
O homem descobriu na pré-história que o ovo pode ser uma ótima fonte de alimento, já que contém grande quantidade de proteínas, vitaminas e gorduras necessárias ao corpo humano. A casca do ovo é feita de cálcio, formando uma proteção dura e porosa. Graças a essa porosidade, o ar entra e sai do ovo, mas o líquido não. Por isso, deixar um ovo perto de alguma coisa de cheiro forte pode ser fatal: o cheiro penetra na casca e impregna o conteúdo. O ovo dá liga em massas, sustenta tortas e suflês e engrossa molhos. Sua composição química única é a razão de tamanha versatilidade. De tão importante na cozinha e na indústria alimentícia, profissionais atuam no processamento para fornecer uma matéria prima de qualidade, livre de contaminações.
Sobre como será desenvolvido na SEMANENG:
No minicurso, será abordada uma introdução sobre o assunto, seguida sobre como é formado o ovo, a sua composição, produção e industrialização, com enfoque para o mercado, vantagens, processo e tecnologia
Mini currículo do palestrante:
Engenheiro de Alimentos formado pela UNESP em 1991, possui especialização em administração industrial pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini - USP em 1998.
Experiência profissional em indústrias de processamento de ovos (ovo líquido pasteurizado e desidratado): ITO OVOS (1992 a 2002) e SHINODA ALIMENTOS (2002 a 2010), com atuação na área industrial (envolvendo a coordenação de produção, qualidade e manutenção); laboratorio de analises fisico-quimicas e microbiológicas; projetos de desenvolvimento de novos produtos e melhorias de produtos e processos; assistência ao cliente; implantação do programa da garantia de qualidade, BPF e APPCC.
Atualmente possui uma empresa de consultoria , que atua no desenvolvimento de projetos e layouts de fábricas, implantação de sistemas de qualidades programas de higienização e treinamentos.
É convidado do curso de especialização “Gestão de qualidade de alimentos” da UNICAMP, ministrando a disciplina “Cadeia Produtiva de ovos”.
Paulo Antonio de Azevedo Barretto
Outras curiosidades:
Uma das propriedades da clara de ovo, por causa de suas proteínas, é a de absorver o ar. Quando começamos a bater as claras, com um garfo ou na batedeira, podemos notar que vão surgindo grandes bolhas. Conforme continuamos a bater, essas bolhas diminuem de tamanho e o volume total vai aumentando. Isso acontece porque os elementos presentes na clara têm a capacidade de envolver e reter as bolhas de ar, que vão ficando cada vez menores até serem totalmente incorporadas. Em consequência disso, o volume das claras em neve pode chegar até a três vezes do volume das claras em estado natural. E quanto mais tempo a mistura é batida, mais estabilizada ela fica, pois as bolhas se tornam menores e mais e mais incorporadas às claras.Só que esse processo não acontece na presença de gordura, como as que se encontram nas gemas. Por isso, é preciso ter muito cuidado ao separar ovos que serão usados para claras em neve, além de utilizar sempre vasilhas extremamente limpas, sem nenhum resíduo de gordura, para fazer esse serviço.
A principal diferença entre um ovo branco e um amarelo é a raça da galinha. Assim como os ovos de outras aves podem ser pintadinhos, como o de codorna, ou ter uma coloração azulada, como os de canário, cada raça de galinha produz uma casca desta ou daquela cor. As galinhas que põem ovos amarelos são maiores e comem mais. A composição do ovo pode variar, porém, de acordo com a alimentação da galinha. Aves criadas soltas e alimentadas com milho, como as galinhas caipiras, produzem ovos de gema mais escura, com maior concentração de ferro. Já as galinhas de granja, alimentadas com outros tipos de ração, produzem gemas mais pálidas. É possível modificar ligeiramente a composição do ovo com a dieta da galinha. Mas nem tudo o que o animal come passa para o ovo.
Os ovos pochês são ovos sem casca cozidos em algum líquido. Só que quando quebramos o ovo na água, a clara se espalha e o resultado são ovos molhados. O vinagre aglutina a clara, evitando o espalhamento. Isso acontece porque os ácidos – como o acético do vinagre – reagem com as proteínas e precipitam sua coagulação. Em contato com o vinagre, a clara coagula de imediato. Outros ácidos, como gotas de limão, suco de laranja ou vinho tinto, também desempenham esse papel.
Um dos principais componentes da gema do ovo é o ferro, enquanto na clara existe uma certa concentração de enxofre, um elemento não-metálico de cor amarelo limão. Entre as propriedades mais marcantes do enxofre está o péssimo cheiro, também conhecido como “cheiro de ovo podre”. Quando o ovo é aquecido, as moléculas se movimentam mais rápido e os átomos de ferro da gema e de enxofre da clara começam a reagir. Só a partir de uma certa temperatura, quando o ovo em si já está cozido, é que o enxofre passa a agir, produzindo não só um cheiro ruim como a alteração da cor da gema, que se torna cinza-esverdeada. Quanto mais se aquece o ovo, mais verde fica a gema. Mas comer o ovo dessa maneira não traz problemas à saúde.
Um ovo considerado fresco foi botado há um ou dois dias no máximo, mas isso não significa que um ovo um pouco mais velho seja impróprio para o consumo – ovos podem durar até um mês na geladeira. Conforme passa o tempo, a água existente na clara vai evaporando (afinal, a casca é porosa) e uma quantidade maior de ar vai se acumulando na bolsa existente entre a clara e a casca. Quanto mais velho o ovo, mais ar na bolsa. Por isso, o teste mais comum é colocar o ovo em um copo d’água. Se boiar, é certeza de que passou do ponto. O ovo muito fresco fica no fundo do copo em posição horizontal. Se ficar de pé, mesmo que seja no fundo, significa que já se passaram uns quatro ou cinco dias desde a postura.
Marla Bittar Silva
Curiosidade sobre o tema:
A nutrição esportiva está relacionada a prática de exercício físico, não importando a modalidade e intensidade realizada, de modo que o desempenho no esporte será melhor realizado quando for aliado a uma alimentação adequada. Assim, para o início das atividades o cuidado com a alimentação é fundamental, englobando as preocupações com a saúde e as necessidades individuais de cada pessoa. Para o início das atividades, deve-se avaliar, com relação à alimentação:
Sobre como será desenvolvido na SEMANENG:
Serão abordados os três principais macronutrientes no esporte: recomendações/suplementação de carboidratos, proteínas e lipídeos x performance, bem como uma pouco sobre compostos bioativos dos alimentos x resposta adaptativa.
Mini currículo da palestrante:
Nutricionista Bacharel formada pelo Centro Universitário de Rio Preto – UNIRP (2013). Especialista em Nutrição Clínica Ambulatorial pelo Programa de Aprimoramento Profissional das Clínicas Integradas – UNIRP (2015). Pós Graduada em Fisiologia do Exercício e Nutrição no Esporte pelo Centro Universitário de Rio Preto – UNIRP (2016). Atualmente atua na área de Nutrição Clínica Esportiva em academias, com foco na melhora do desempenho no exercício físico; perda de peso e hipertrofia muscular, considerando alterações bioquímicas de acordo com a individualidade do cliente.
Fabrício Henrique Watanabe
Curiosidade sobre o tema:
Supply chain é uma expressão inglesa que significa “cadeia de suprimentos” ou “cadeia logística”, na tradução para o português. Consiste num conceito que abrange todo o processo logístico de determinado produto ou serviço, desde a sua matéria-prima (fabricação) até a sua entrega ao consumidor final.
Sobre como será desenvolvido na SEMANENG:
A engenharia de alimentos foca bastante no que ocorre dentro da fábrica, mas você já parou pra pensar no que acontece antes e depois da produção? Esse minicurso vai te ajudar a conhecer a vida inteira de um produto, da pré-concepção até o consumo final, e descobrir como tudo nesse intervalo se relaciona.
Mini currículo do palestrante:
Engenheiro de Alimentos pela UNESP Rio Preto; atualmente trabalha na área de planejamento integrado de vendas e operações na Whirlpool Latin America. Anteriormente, foi estagiário de Supply Chain e analista de planejamento de demanda na Danone Brasil.
Na universidade, ocupou cargos de liderança na SEMANENG 2015 e Atlética, além de realizar estágio no Instituto de pesquisas Fraunhofer IVV, na Alemanha
Maurício Lauria Sandri e Kauana Galhardo
Curiosidade sobre o tema:
Um dos alimentos mais antigos e populares do mundo, o pão é consumido desde alguns milênios antes de Cristo, tendo origem na mesopotâmia ou Egito (é difícil dizer com precisão). No entanto, sabe-se que seu surgimento se deu após o início do cultivo do trigo e que ele não era feito da mesma forma de hoje, e muito menos tinha o mesmo gosto.
Citado na Bíblia, utilizado como meio de pagamento pelos antigos e propulsor de revoluções (um dos motivos da queda da Bastilha foi o aumento do preço do pão), nosso amado pãozinho de todas as manhãs é produto de um delicado processo, muitas vezes desconhecido por seus consumidores.
Sobre como será desenvolvido na SEMANENG:
O minicurso será dividido em duas apresentações:
Do Grão ao Pão
Palestra técnica que abordará as duas principais tecnologias de transformação do trigo: A Indústria da MOAGEM e a Indústria da PANIFICAÇÃO. Na primeira parte da palestra, abordaremos em detalhes como é realizado o processamento do grão, desde a recepção no moinho, limpeza e preparação dos grãos, moagem propriamente dita, estudo reológico de qualidade da farinha. Na segunda parte, faremos uma introdução sobre as principais tipologias de pães e suas “escolas” - a técnica dos pães “ingleses” e “franceses” – e detalharemos as etapas do processo de panificação, sempre com o enfoque tecnológico.
Tendências em Panificação
Palestra sobre as grandes linhas e tendências do mercado europeu de panificação, que sempre inspiraram os hábitos do consumo no Brasil. Dados de mercado, orientação do desenvolvimento de novos produtos.E por fim, apresentação da Eurogerm, ilustrando como uma empresa de ingredientes europeia atua no apoio e desenvolvimento da Panificação.
Mini currículo dos palestrantes:
Maurício Lauria Sandri: Bacharel em Química, Especialista em Indústrias de Cereais pela ENSMIC – École Nationale Supérieure de Meunerie et Industries Céréalières, Paris – França; possui 26 anos de atuação na área de cereais, sendo 17 anos em moagem de trigo e há 9 anos como Diretor da filial brasileira da empresa EUROGERM, especializada em ingredientes alimentícios para panificação.
Kauana Galhardo: Engenheira de Alimentos, com experiência em Panificação Congelada e vivência em Tecnologia de Alimentos (Universidade da Califórnia Davis – EUA), Indústria Cervejeira (Luisiana - EUA) e Indústria de Ingredientes de Panificação (EUROGERM Dijon – França).
Sarah Caraneiro Henriques e Vanessa Tomé Faim
Curiosidade sobre o tema:
Vocês sabem a diferença entre Sauce e Dressing? Os dois significam molho, mas aqui vai uma explicação da diferença. Sauce é um termo mais amplamente utilizado. E pode servir tanto para molhos doces como salgados.Já Dressing, geralmente se refere a uma mistura de óleo (oil), vinagre (vinager), ervas (herbs), maionese (mayonnaise) e temperos (spices), que é utilizado em saladas.
Sobre como será desenvolvido na SEMANENG:
Os seguintes assuntos serão abordados para maionese, mostarda e ketchup:
Mini currículo das palestrantes:
Sarah Caraneiro Henriques: Formada em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal de Goiás e pós graduada em Marketing e Inteligência Competitiva, com 6 anos de experiência em grandes Companhias, como Pepsico e KrafHeinz. Atualmente é coordenadora de Pesquisa e desenvolvimento na KraftHeinz, atuando em projetos tanto de Inovação como de melhoria de processo em diversas categorias. Na Pepsico atuou nas áreas de Produção, Controle de Processos e de Estoque e como Analista de P&D na BU Cookies, Crackers and Cereals.
Vanessa Tomé Faim: Analista de Pesquisa e Desenvolvimento na empresa Kraft Heinz.
Marinna Barros
Curiosidade sobre o tema:
A implementação de um programa de controle de qualidade de alimentos pode representar uma vantagem competitiva para a empresa, já que é possível “proteger” a imagem e reputação da empresa no caso de eventuais problemas. Um bom programa de qualidade de alimentos assegura o atendimento às normas vigentes, além de auxiliar no atendimento às expectativas dos clientes.
Sobre como será desenvolvido na SEMANENG:
Durante o minicuro serão abordadas as seguintes questões:
Mini currículo da palestrante:
Bacharel em Engenharia de Alimentos/UFG. Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos/UFG. Especialista em Engenharia de Sistemas de Gestão da Qualidade e Segurança dos Alimentos/IPOG. Auditora Interna ISO 9001/IFS FOOD. Supervisora da Garantia da Qualidade na Centro Oeste Laticínios. Experiência como Coordenadora e em desenvolvimento de equipes Food Safety, Gestão de Documentos, Assuntos regulatórios e Auditoria.
Janilson Fernandes Gonçalves
Curiosidade sobre o tema:
A lactose é o principal açúcar encontrado no leite e seus derivados e, para ser digerida, necessita da presença da enzima lactase. A intolerância à lactose é a incapacidade (parcial ou completa) em digerir a lactose, causada devido à baixa produção ou não produção da enzima lactase pelo organismo. Dessa forma, essas pessoas não podem consumir produtos que contenham este açúcar. Pensando nisso, as indústrias de alimentos desenvolveram processos para obter produtos lácteos sem lactose, com objetivo de permitir o consumo destes produtos por pessoas que sofrem de intolerância à lactose, sem causar desconforto.
Sobre como será desenvolvido na SEMANENG:
Durante o minicurso serão abordadas as seguintes questões:
O minicurso também terá uma aula prática onde será produzido queijo minas frescal zero lactose.
Mini currículo do palestrante:
Bacherel em Ciência e Tecnologia de Laticínios pela Universidade Federal de Viçosa (Viçosa/MG); Especialista em Controle de Qualidade e Segurança Alimentar pela Faculdade Metodista Izabela Hendrix (Belo Horizonte/MG); Possui 8 anos de experiências em gerência industrial e laticínios; Atualmente é Gerente de Contas da Globalfood Sistemas de Ingredientes e Tecnologia para Alimentos LTDA.